Aos 38 anos, a estilista Cris Barros não participa do circuito oficial da moda, é a única brasileira na Colette, em Paris, produz 90 mil peças por ano e comanda 110 funcionários. Extremamente controladora, ela não dá ponto sem nó.
Poucas grifes conquistam, em somente cinco anos, a visibilidade e o prestígio que Cris Barros alcançou – razão pela qual talvez você não saiba ao certo de quem se trata, mas provavelmente já viu alguma bela mulher com uma roupa da marca, vendida também em um espaço na Daslu.
A empresária
Wardrobe, guarda-roupa em inglês, foi o primeiro nome que a estilista deu à sua grife, quando a lançou, em 2002. À medida que percebeu a dificuldade de pronúncia (“as pessoas falavam ‘vardrobe’”), aliada à necessidade de ter assinada as etiquetas de exportação, consolidou o nome como Cris Barros.
Oito anos atrás, começou com cinco funcionários e hoje comanda 110 empregados. Por ano, produz 90 mil peças, Cada uma delas, depois de revisada duas vezes por um time de seis pessoas, vai para sessenta pontos-de-venda no Brasil e doze no exterior. Naturalmente, a estilista não alcançou tudo isso com varinha de condão. Sem alterar a voz, coisa que raramente faz, Cris gosta de ressaltar que batalhou muito. "Desenhava as roupas, cuidava das finanças, atendia o telefone e ainda servia como modelo de provas."
Corpo e rosto para tal, ninguém duvida, não lhe faltam. Com 1,69 metro, 50 quilos, manequim 36, a formosa morena de olhos esverdeados começou a vida profissional como modelo fotográfico, aos 16 anos, quando ainda era aluna do Dante Alighieri, colégio em que estudou a vida inteira. Decolou mesmo na carreira em 1990, aos 18, quando estrelou, já uma gata, capa e recheio de um especial sobre a Disney da revista Capricho, publicada pela Editora Abril. Três anos mais tarde concluiu o curso de moda na Anhembi Morumbi e mudou-se de mala e cuia para uma pós-graduação no Istituto Marangoni, em Milão. Na época, foi estagiária de Stephan Janson, estilista francês que trabalhou com Yves Saint-Laurent. Depois de dois anos no exterior, voltou à São Paulo natal e, ao encontrar num evento o estilista Renato Kherlakian, da Zoomp, foi pedir-lhe um emprego. "Era uma beleza imperdível", deslumbra-se ele, só de lembrar. Assim a moça foi trabalhar no departamento de marketing da empresa, onde ficou por três anos.
Trata-se de uma formação boa, mas que por si só não explica seu tremendo sucesso mais de uma década depois. A resposta para isso vem, na verdade, do bom uso que ela fez de seu patrimônio genético e de seu porte naturalmente elegante, capitalizados numa imagem de mulher bem-comportada, moderna e dinâmica.
A cada coleção são lançados 400 modelos (os preços variam de um top liso de algodão por R$ 117 a um vestido longo de seda por R$ 3.472).
Desde que fechou a primeira loja, na Oscar Freire, em 2008, e abriu outras três em um mês (em frente ao hotel Fasano, no shopping Cidade Jardim e na Villa Daslu), a empresa cresceu 120% nas vendas. Hoje, é encontrada em 80 multimarcas do Brasil e, desde 2004, exporta para mais de 20 países, sendo a única marca brasileira vendida na francesa Colette, concept-store famosa por lançar tendências.
As roupas desenhadas pela estilista são reconhecidas pela feminilidade e pela gama de clientes famosas. Por vezes julgada uma moda comercial, a dona do negócio se defende: “Faço roupas para serem vendidas para mulheres, que é diferente de fazer arte. Crio peças que provoquem desejos que a consumidora nem sabia que existiam”, explica. Além de criar esse anseio, Cris veste mulheres de estilos distintos. Num mesmo desfile reúne Alessandra Negrini, Carol Ribeiro, Sophia Alckmin, Isabella Fiorentino, Gabriela Duarte e Marina Lima. “O principal da roupa é valorizar a mulher. Nunca vou criar um pregueado, uma moulage ‘incrível’ que deixe alguém com um quadril de elefante e que só consiga usar quem tem manequim 34 e 1,80 metro. A roupa é para te deixar bonita”, finaliza.
Fonte: Revista TPM
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quarta-feira, 26 de maio de 2010
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